30 dezembro 2009

 

Gelo na estrada


28 dezembro 2009

 

Uma questão de falta de corrente

Quando eu era pequenino... e inocente o suficiente para acreditar em tudo o que me contavam, lembro-me de uma certa viagem de estudo em que o Sr. da EDP explicava que o preço da tarifa da EDP não se deve apenas à electricidade consumida por cada um, mas sobretudo à disponibilidade garantida de podermos ter electricidade sempre que deitarmos a mão a um interruptor.
Hoje de manhã deitei a mão ao interruptor e ... nada. De facto, além de jovem era muito inocente.

Facilmente imaginei o terror que algumas famílias enfrentaram durante o Natal na zona de Torres Vedras.
Há quem diga que é Natal e o importante é a família estar unida. Porra, mas pelo menos com electricidade.

Mas voltando à cena da disponibilidade, será que o Sr. da EDP faz um desconto na factura quando essa disponibilidade não é garantida?
Acho que não, mas algo me diz que caso fosse obrigado a tal, a garantia do serviço seria mais importante do que é hoje.

Mas tudo se estava a preparar para ficar pior, caso não fosse ao final do dia, uma alma caridosa informar-me que ainda não havia electricidade. Assim sendo decidi ir jantar uma zona comercial.

Lopo para meu azar, sentei-me ao lado de uma tomada eléctrica completamente pendurada fora da parede.
É assim, aquilo que uns não têm, outros tratam mal...

22 dezembro 2009

 

Mais filmes (XX)

Filmes a ver:

The Road

The children

The box

Sherlock Holmes

The Book of Eli

Day Breakers
 

Transparente

Os camiões deveriam ser obrigados a possuir este sistema:

20 dezembro 2009

 

Simon's Cat - III

E depois dos últimos, aqui temos mais 2:






19 dezembro 2009

 

Ena, mais heresias... XX


18 dezembro 2009

 

Perfeccionismo

Sempre que alguém reproduz a sua assinatura tremida ou de forma diferente da que possui no seu documento de identificação, entendo que estou no direito de exigir que voltem a repetir a assinatura. Caso contrário, não haveria necessidade de assinar.

Assim, pela mesma ordem de ideias, quando aquela velhinha lá chegou e sem saber assinar, teve de colocar a sua impressão digital, pedi-lhe que repetisse a impressão 4 vezes, até ficar sem ser tremida.

Que culpa tenho eu que a velha sofresse de Alzheimer.
Depois dizem que sou perfeccionista. Acho que não, sou apenas exigente.

p.s. O meu colega disse-me que quando eu fosse velho também teria Alzheimer.
Só espero vir a ter também tanto dinheiro como a velha!

17 dezembro 2009

 

Respeitinho é bonito

É usual ler-se comentários que começam por “Já a minha mãezinha dizia…”.
Hoje apetecia-me começar assim, mas o facto é que a minha mãe nunca me disse aquilo em que estou agora a pensar.
Acho até que na maioria das vezes, há para aí muitos filhos a atribuir as opiniões às mãe, sem estas poderem desmentir tal facto (pobres senhoras).

Uma coisa é certa, a minha mãe contribui de forma muito positiva para o meu sentido de respeito pelos outros e assim pretendo manter-me.
Mas o problema é que além de mim poucos mais respeitam seja quem for.

Sou pontual e essa é uma das características de quem gosta de respeitar os outros.
Hoje, para evitar contratempos, decidi ir mais cedo e apanhar o comboio que parte 15 minutos antes do que usualmente costumo apanhar.
Entro, passam 5 minutos e o comboio não arranca.
Passam mais 5 minutos, mais 10 minutos e em simultâneo com a chegada do comboio que costumo apanhar chega a 1ª informação:

“Devido a uma anomalia técnica, teremos de aguardar a substituição da locomotiva”

Paciência, imprevistos acontecem e eu sou o primeiro a aceita-los, mas não houve qualquer preocupação pelos passageiros.
Podiam informar que devido a uma anomalia, os passageiros poderiam transitar para o outro comboio, mas isso dava muito trabalho.
Resultado, depois de 1 hora de espera (e muitos outros comboios terem passado) lá começou o meu a andar.

É nestas pequenas coisas que se vê a falta de respeito pelo outros. É tudo muito mais simples bastando um “agradecemos a vossa compreensão” no fim, em que “Vossa” é com “v” pequeno e está a andar.

Decididamente o meu respeito e a minha preocupação pelos outros influencia muito pouco a média do respeito em Portugal.

p.s. Devido ao atraso, a minha viagem que costuma durar cerca de 1 hora, hoje durou apenas 48 minutos.
Será que me enganei e hoje já andei de TGV?
Ou será que nunca houve interesse em melhorar a duração das viagens para justificar o TGV? Já os correios adoptaram em tempos uma estratégia semelhante para impor depois o correio azul. Mas sobre os correios também tenho uma para contar.

14 dezembro 2009

 

O menino Jesus

É no mínimo fascinante a invenção do povo português e o seu histerismo colectivo.
Há o movimento pelas bandeirinhas de Portugal aquando dos campeonatos internacionais de futebol e há também a tradição de enforcar o pai natal (tal como tive oportunidade de referir aqui e aqui).
Mas o mais recente movimento estilo barroco criado no país é, até ao momento, o mais original:

Plataforma Estandartes de Natal 2009

Dizem já ser mais de 20 mil estandarte pendurados com a imagem de um menino Jesus pintada à mão (desculpem, estampada e made in Taiwan tal como as bandeiras com os pagodes)
Cá para mim, trata-se da resposta (igualmente estúpida mas elitista) ao pai natal pendurado na janela do condomínio do bairro social.

Mas o mais requintado, é o concurso que serve de base ao estandarte:

"Envie-nos uma fotografia do seu Estandarte de Natal. O autor da melhor fotografia (enviada até 8 de Dezembro), ganha 12 garrafas de Freixenet Brut Nature Reserva, oferecidas pela Vinicom."

Mas quando é que este país se une em torno de algo importante como o regresso do brinde ao bolo rei.

03 dezembro 2009

 

Luzes de Natal


Ainda não vi mais, mas esta tem já a minha simpatia
 

Bazar chinês - XIV


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