30 julho 2008

 

Um triângulo das Bermudas chamado Portugal


Portugal já não assistia a um desaparecimento desde a pequena Maddie. Logo é compreensível que os órgãos de comunicação social estivessem desesperados. Eis senão quando, desaparecem de uma só vez 16 escuteiros.

(Escuteiros, mas não são esse aqueles que teoricamente sabem andar pelo mato?
Não, afinal os escuteiros é uma subclasse dos peregrinos e apenas e sabem o caminho para Fátima à beirinha das estradas.)

Confesso que quando recebi a notícia pela primeira vez, associei o desaparecimento a uma bomba ou a um terramoto.
Isto claro está, já que afastei de imediato a hipótese de um triângulo das Bermudas, ou de uma milícia terrorista a actuar nas selvas portuguesas.

Uma vez mais e contrariando o sensacionalismo dos órgãos de comunicação social portugueses, o razoável foi o que de facto se passou, numa zona sem cobertura telefónica e hoje lá apareceram todos são e salvos.

Que fiquemos todos cientes que em Portugal apenas desaparecem os mortos e com eles a culpa de quem os matou.


p.s. Convém salientar que o autor deste blogue desaparece todos os fins-de-semana no Alentejo em zona sem cobertura telefónica e nunca andaram à minha procura com meios aéreos e com a televisão.

28 julho 2008

 

Daniel Chesterfield


O único, o melhor no seu género




 

Uma questão de sensibilidade

Quero aqui confessar publicamente, sem colocar em causa a minha masculinidade, que há zonas do meu corpo extremamente sensíveis. Não se trata de incómodo, trata-se mesmo de dor e não tolero que lá me ponham o dedo mindinho que seja.

Assim sendo, torno-me bastante agressivo quando insistem para que não seja piegas e me tentam convencer com frases do género:
- Vá lá, é psicológico, não dói nada.
ou:
- Custa só no principio, depois passa.
ou ainda:
- É uma questão de hábito, vais ver que depois de te habituares até gostas.

Já afirmei muitas vezes que não tenho nada contra quem gosta, que cada um é livre de experimentar o que quer e fazer com o seu corpo aquilo que lhe apetecer. Mas há coisas que ao mais pequeno incómodo, desisto. Não devo ter o mais pequeno sentimento masoquista, mas o certo é que também não lhe sinto a falta.

E para a próxima vez que impliquem comigo sobre usar ou não usar chinelos (daqueles que ficam presos apenas entre dois dedos do pé), explico gentilmente porque motivo determinadas opções sexuais são apenas isso mesmo, opções.

24 julho 2008

 

Decididamente é loira

Na fotografia que se segue, uma das modelos é loira!



Certamente estarão a pensar que sou parvo. Claro que se nota visivelmente qual é a loira.

Mas imaginem que tinham pintado o cabelo a todas. Eu continuaria a conseguir identificar a loira!

Sabem porquê?

Esforcem-se um pouco (um pouquinho só) e caso desistam, vão ler ao comentário.

22 julho 2008

 

Caranguejo português


Um pescador de caranguejos nunca tapava o balde em que colocava os caranguejos que ia apanhando. Isso admirava toda a gente à sua volta.
Um dia alguém lhe perguntou:
- Porque não tapas o balde onde tens os caranguejos ? Não tens medo que fujam?
Ao que o pescador calmamente respondeu:

- Não é preciso... São caranguejos portugueses; quando um tenta subir, os outros imediatamente o puxam para baixo!

20 julho 2008

 

Simon's Cat

Estas animações estão bestiais.
Quem gosta de gatos vai-se passar.
Quem não gosta de gatos, vai na mesma adorar.







18 julho 2008

 

A Barbie que é igual a mim


Há quem diga que se Maomé não vai até à montanha, vem a montanha a Maomé.

Pois é algo semelhante o que se passa neste caso.

Se até há algum tempo havia que dissesse que queria ser igual à boneca Barbie, chegou o momento em que a boneca é feita à nossa imagem.


Não sei se se trata do cúmulo do narcisismo, ou de um upgrade ao boneco do Voodoo. Uma coisa é certa, eu cá não quero uma delas com a minha 'fronha' impressa, em cima do armário a olhar para mim.

17 julho 2008

 

A veiazinha e a agricultura da vida


Todos nós temos uma veia criativa que tal qual um músculo, pode-se desenvolver mais desde que devidamente exercitada.
Faz já alguns anos que desisti de manter os meus músculos tonificados, mas faço questão de dedicar as ditas horas de ginásio ao desenvolvimento dessa veia.

Como me considero um tipo porreiro e bastante social, acreditem que a minha veia criativa se dedica exclusivamente a fazer bem aos que me rodeiam (e a mim próprio, claro está). Mas por vezes dou com a imaginação a fazer cenários capazes de fazer corar de vergonha ilustres estrategas como Napoleão ou diplomatas como Maquiavel.

Estou satisfeito com o resultado da minha estratégia e acredito no resultado da colheita.

Acredito em algumas máximas:
- nem tudo o que se semeia nasce.
- decididamente apenas nasce se for semeado.
- por vezes colhemos aquilo que não semeamos.
- apenas colhemos o que queremos (mesmo quando somos nós a semear).
- e enquanto se colhe, vai-se semeando.

Digamos que neste momento estou na fase de pousio, mas aguardo com alguma ansiedade a fase da colheita.


16 julho 2008

 

A colher zing

Por vezes há adultos que gostam de desestabilizar ainda mais a refeição das crianças


Apesar de qualquer criança não necessitar de um utensílio deste género para atingir o mesmo resultado.

14 julho 2008

 

Bazar chinês - IX


Depois do enigmatico 'El Corte Ingles"

...o não menos carismático:



 

Prioridades

Ultimamente, o bairro onde resido tem sido brindado com o ruído, que um grupo de animais insiste em fazer até às 2 da manhã.

Convém esclarecer que os animais neste caso são um grupo de adolescentes, que devidos às suas manifestações tribais, conseguiram aquilo que até hoje a genética não tem conseguido provar: Que a raça humana está lentamente a degenerar.

Assim, prometi a mim próprio, que da próxima vez ligaria para a polícia, caso o mesmo se voltasse a repetir. Sei que a lei me assiste, no meu direito a ter uma noite tranquila em minha casa. Estou a falar do Decreto-Lei n.º 292/2000 de 14 de Novembro, que regulamenta e pune quem publicamente atentar contra a tranquilidade da vizinhança entre as 22 e as 7 horas.

Como sou um tipo razoável e defensor dos direitos dos animais, dou uma tolerância e sinto-me apenas incomodado depois das 0 horas.

Mas será que a polícia está de facto preocupada com esta mesquinhice, quando há para aí outros grupos de animais aos tiros uns contra os outros?


 

Peluches


Quando não tiveres trocos para a máquina, podes sempre optar por esticares o braço...




11 julho 2008

 

O melhor amigo do homem


Quando o frio aperta, não basta um fiel amigo aos pés deitado.
 

Totem Destroyer

É simples e divertido
... e com algum engenho, pode-se tentar acabar todos os níveis com o totem em pé

08 julho 2008

 

Sensação de Espelho



07 julho 2008

 

A decadência da nossa sociedade

Publicado em 1ª mão no Blogue: Sempre a Produzir



Se me perguntarem qual é o principal problema da sociedade portuguesa, responderei sem hesitar: a justiça (ou melhor, a sua ausência).

Não tenho a mais pequena dúvida ao afirmar que tudo o resto seria forçado a entrar nos eixos, desde que houvesse justiça e esta funcionasse de forma célere.

Lembro-me de quando era criança e brincava na rua, sempre que os decibéis subiam, lá vinha uma vizinha dizer:
- Olhem que eu chamo a polícia.

E eu, independentemente do respeito que poderia ter (ou não) à vizinha, tinha respeito à polícia.

Claro está que se pensasse um pouco saberia que a polícia não me batia nem me levava preso, mas o respeito pela autoridade, directa ou indirectamente, ajudou a moldar o meu sentido social e a tornar-me num individuo e não numa besta.

Sim, todos nós temos uma besta cá dentro e há para aí muito 'boa gente', que ao longe (e mesmo ao perto) deixa a besta transparecer e faz-nos viver o nosso dia-a-dia como se estivéssemos numa largada de touros permanente.

Quer seja no campo social, económico, desportivo, religioso, político, lá temos nós que evitar ser colhidos.

Tão depressa acho que a sociedade evoluiu, como dou por mim a verificar, caso a caso, que em nada evoluímos chegando mesmo ao caos de termos retrocedido em alguns pormenores.

Não sei se já viram a série televisiva Roma.

O que me fascina nessa série são as semelhanças entre a sociedade romana de há 2.000 anos e a nossa sociedade de hoje.

Podemos, nessa série, constatar que os jogos sujos da política e as organizações mafiosas, funcionam da mesma maneira que nos nossos dias, mas com apenas algumas diferenças:

- Hoje a moda e os trajes são outros;
- Apesar de haver injustiças como hoje, a justiça era mais célere;
- Naquela época não havia frigoríficos nem internet.

Cada vez estou mais convencido que a justiça é cega por opção, até a mim já me custa ver o que para ai anda.

06 julho 2008

 

2 em 1

Todos sabemos que a redução do IVA em 1% não vai trazer benefícios ao consumidor

Que os fulanos da GALP roubam em qualquer ocasião
(imagem gentilmente enviada pelo Jorge B. )

04 julho 2008

 

Jogo do Galo


Até um simples jogo pode ter muita classe.

03 julho 2008

 

A ASAE foi à igreja...


... e encerrou a porta porque:

- As hóstias não tinham selo de qualidade nem validade;
- O vinho não estava devidamente engarrafado;
- E mesmo sendo proibido fumar, havia beatas por todo o lado.



Encontrei este desenho aqui.

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