12 junho 2008

 

O dia em que os arrumadores viraram camionistas


Estou baralhado.

Sempre defendi a prisão imediata para os arrumadores de carros
(mais conhecidos pelos 'destroce').
Aqueles que insistentemente, impunham a sua presença, mesmo quando não solicitada ajuda e apesar de se ter de pagar parquímetro.
Aqueles que de jornal enrolado em punho, quais maestros sem orquestra, insistentemente nos 'obrigavam' a estacionar onde é proibido, tipo em cima da curva, do passeio ou da passadeira.
O pior é quando nos ajudavam a estacionar no lugar que estava desocupado, sem ser necessário ajuda, mas lá vinham cobrar o serviço mais um cigarrinho.

E porque prisão imediata?
Porque aquilo que eles fazem é coação psicológica!
Ou dás uns trocos (tipo, 1 euro ou mais) ou riscamos-te o carro.
OK, nunca o disseram, mas para bom entendedor, meia-palavra basta.
E para quem não entende meia-palavra, alguns riscos depois passava a compreender.

Os arrumadores que tenho visto recentemente na televisão decidiram arrumar camiões, mas como um risco ou outro num camião não lhe estraga a beleza, talvez uma pedrada sirva quando as meias-palavras já não abundam.

Imaginem agora que os arrumadores decidiam começar a obrigar as pessoas a estacionar o carro, mesmo antes de estas terem chegado ao seu destino.

Acreditem que muitas vezes só me apetecia passar por cima dos arrumadores, não sei se alguém alguma vez o fez, recentemente passaram por cima de um, ou terá sido de um motorista?

Continuo baralhado.

Comments:
Meu caro amigo julgo que a razão lhe assiste uma vez mais.
Cumprimentos

Visitante errante
 
Corrosivo. Gostei
 
isto tinha de ser feito...e nunca parar por aqui mas enfim...

Beijinhos
 
Os blogues que eu gosto de vsitar pela sua crueza e causticidade (ou será causticismo????) como é o caso do teu andam todos com a moral em baixo, o que prova que este país de merda anda mesmo pelas ruas da amargura.... já nem se consegue fazer graça com a nossa propria desgraça.
 
Simplesmente fantástico.
Tens aqui uma fã!
 
É pá esta foi forte, mas concordo plenamente.
 
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