21 outubro 2010
cortar ao meio II (ou a vingança do meio)
Se porventura questionaram a minha obsessão pelo caracol, ficam a saber que o fizeram depois de mim.
Hoje, não satisfeito com o episódio de ontem, dirigi-me à mesma pastelaria e pedi da forma mais assertiva que me foi possível:
- Quero um caracol, mas sem ser cortado ao meio.
Ao contrário do que imaginei, o mesmo empregado de ontem serviu-me o caracol sem qualquer franzir de olhos e lá vim eu todo satisfeito, para iniciar o meu famoso ritual de
degustação de um não menos afamado bolo.
Mas em pleno êxtase de tão solene cerimonia, no limiar do nirvana, eis senão quando, o meio (leia-se miolinho fofo cheio de frutas e creme) do caracol me cai ao chão.
Jamais consegui imaginar tragédia maior.
Perante tal acontecimento, um caracol partido ao meio não é mais que um mero sobressalto.
Caracol não é donut e o buraco não tem virtudes.
Mas algo me diz que o cabrão do empregado tem ar de terrorista...
Hoje, não satisfeito com o episódio de ontem, dirigi-me à mesma pastelaria e pedi da forma mais assertiva que me foi possível:
- Quero um caracol, mas sem ser cortado ao meio.
Ao contrário do que imaginei, o mesmo empregado de ontem serviu-me o caracol sem qualquer franzir de olhos e lá vim eu todo satisfeito, para iniciar o meu famoso ritual de

Mas em pleno êxtase de tão solene cerimonia, no limiar do nirvana, eis senão quando, o meio (leia-se miolinho fofo cheio de frutas e creme) do caracol me cai ao chão.
Jamais consegui imaginar tragédia maior.
Perante tal acontecimento, um caracol partido ao meio não é mais que um mero sobressalto.
Caracol não é donut e o buraco não tem virtudes.
Mas algo me diz que o cabrão do empregado tem ar de terrorista...