08 fevereiro 2007

 

Referendo (6 de 7)

Se eu fosse Primeiro-ministro, tivesse a maioria do parlamento e estivessem a favor da despenalização da mulher em caso de IVG, teria legislado em função disso e evitava o referendo.



Depois dizem que se trata de um assunto que diz respeito à consciência de cada um. Esta ‘desculpa’ faz-me imaginar que muitos dos meus direitos de cidadania também dizem respeito à minha consciência e como tal deveria ser livre de descontar impostos no montante por mim determinado, para um país à minha escolha, para um fundo de investimentos que me desse mais regalias, etc..., ou então faça-se um referendo para cada decisão a tomar.



Sinceramente não consigo encontrar coerência nas políticas deste governo.



Até aqui as mulheres portuguesas iam a Espanha fazer abortos, agora passam a ir a Espanha parir e a fazer os abortos cá.

Aposto que esta é mais uma ideia do nosso ministro da economia e como cá a mão-de-obra é mais barata, ainda vamos ser conhecidos como o ‘pólo abortivo da Europa’. Agora é que vai ser ver as clínicas a nascer como cogumelos ao redor do futuro aeroporto da Ota.
Comments:
Eu não tenho ligado muito ao que se diz sobre o assunto pq todos sabemos que as estatísticas por vezes são retocadas por detrás ;)

O governo anda numa de agradar a Gregos e a Troianos... é que estão muitos votos em jogo.

Um grande abraço
 
E se não houver OTA?
 
excelente post.
 
Vá lá, já só tens até às 24h para publicar o último post sobre o tema!
 
Até que enfim que encontro um post (e um blogue) que escreve para além do que anda a ser discutido em referendo. Parabéns
 
Falta a Apresentação Final ...!

Um BOM FDS!
Um abraço da matilde e cª!
 
Estou de acordo com teu post, não comprendi que fosse preciso esse referendo..custa dinheiro e não serviu a nada, porque essa lei ja havia tido sido promulgada a algums anos...
Helena, emigrante em França
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?