09 junho 2006
Ainda não entendi a mentalidade emigrante

É conhecido o orgulho que os Portugueses têm da selecção portuguesa.
Ainda recentemente quando Portugal ganhou ao Luxemburgo, foi fácil imaginar o dia-a-dia do português na semana seguinte à vitória. Andam todos inchados e sentem-se como conquistadores vitoriosos além-mar (ou além fronteiras, neste caso).
Mas na realidade, acho que não pensaram muito bem no assunto!
Estão satisfeitos, porque o país que não lhes deu perspectivas de futuro, obrigando-os a emigrar, acabou de ganhar um jogo contra o país onde residem e que, mal ou bem, continua a manter-lhes um estilo de vida que não conseguiram ter por estas bandas.
A saudade tem a capacidade mágica de nos estimular a imaginação. Sim, porque daquilo que se gosta até à realidade sentida, dia-a-dia, pelos que cá continuam a lutar o ano inteiro, vai uma pequenina diferença.
Pensem lá um bocadinho melhor, na realidade deviam torcer por quem?
é um orgulho receber uma equipa que representa nosso pais além fronteiras..
Achas que os emigrantes nao lutam todos os dias?? Nao deves saber o que é viver longe do pais..isso também é uma luta..
Isto é que tem sido postar e imaginar e produzir!
Parabéns!
Quantos já são?
Cinco sei eu, quantos mais andam por aí?
BJ Grande
e Força para tanto!
E com vídeos e tudo?
Não sei fazer nada disto!!!
Mas hei-de lá chegar!
Paula :)
Temos tantas outras "bandeiras" para levantar...
Este tema dá pano para mangas...
Conheço muitos emigrantes e todos eles trabalham, mais até do que aquilo que eu alguma vez trabalhei. A grande diferença é que eles (na sua grande maioria) vêem o resultado do seu esforço compensado.
Os emigrantes fazem-me lembrar certos e determinados casais, que quando começam a viver juntos, pensam logo no divórcio. Aquilo de que eles se lembram foi do tempo de namoro.
PCLS,
Cinco ?!? blogs?
Lamento desiludir-te, mas a vida custa a todos e em relação a blogs é como os filhos, apenas 1.
Fernando,
É-me impossível estar mais de acordo.
De facto há ali qualquer coisa que compreendo nos emigrantes.
Tal como todos nós, por vezes apenas não querem é pensar muito nelas.
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