06 fevereiro 2006

 

Há casamentos e casamentos ...


Em Portugal, casam-se pessoas de sexos diferentes... mas por vezes juntam-se pessoas (não importa o género e o número).
Isto é muito simples, trata-se de jogar um jogo com determinadas regras e como em qualquer jogo, há quem faça batota e não seja apanhado.

Quando tinha 6 anos, levava amigos lá para casa para jogar à Glória. As regras são simples e quando apanhava alguém a fazer batota, pura e simplesmente tirava o tabuleiro e mandava todos para a rua. Aquilo que a Teresa e a Helena estão a tentar fazer é exactamente a mesma coisa: batota.

Para o pessoal que se cansou de jogar ao mesmo jogo, tem duas hipóteses:
- ou vão jogar para casa de outro;
- ou tentam chegar a um acordo para mudar as regras do jogo (vai demorar mais tempo).

O casamento existe para ajudar a garantir a família. Este é o seu principal objectivo, apesar de actualmente ser posto em causa por outros fenómenos:
- divórcios
- casamentos sem filhos
- produções independentes
- etc...
São estes fenómenos que contribuem para pôr em causa as regras existentes e a sua aplicabilidade enquanto garante da estrutura da sociedade.

Ainda não entenderão que estas questões apenas não são ultrapassadas porque o estado não tem capacidade de gerir os dados ?!?

Como se costuma dizer “ainda a procissão vai no adro” e tanto barulho por coisa nenhuma. Barulho aproxima-se com a discussão da poligamia consentida, isso sim, depois quero ver o governo a cruzar os dados...

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